6 de agosto de 2009

POLÉMICO: Sexo sem PRESERVATIVO faz bem à saúde mental, diz estudo




Professor universitário afirma que não usar proteção pode ter efeito antidepressivo.
As pessoas que fazem sexo sem preservativo têm, em geral, uma saúde mental melhor do que aquelas que se protegem durante a penetração vaginal. Essa é a polêmica conclusão de um estudo liderado pelo professor Stuart Brody, da Universidade do Oeste da Escócia.


Na pesquisa, Brody estudou o comportamento sexual de 99 mulheres e 111 homens de Portugal.
Cruzando as respostas dos voluntários sobre o prazer obtido pelo sexo e o tipo de método contraceptivo que usavam, o professor concluiu que o uso de camisinha estava associado a problemas na hora de lidar com o stress.

Segundo Brody, aqueles que faziam sexo sem preservativo eram capazes de lidar melhor com as situações stressantes, tomando atitudes mais maduras, o que lhes garantia uma melhor saúde mental.
"Quanto maior a frequência do uso de preservativo, independente da idade e da natureza do relacionamento, maior o uso de mecanismos imaturos de combate ao estresse", disse o pesquisador.

Brody faz uma crítica às campanhas de saúde que pregam o sexo seguro como forma de prevenir a gravidez e as doenças sexualmente transmissíveis, como a aids, e foi, por sua vez, criticado por pessoas ligadas à saúde pública.


O argumento de Brody baseia-se na teoria evolucionista: como o objetivo principal de qualquer indivíduo é perpetuar a espécie, fazer sexo sem preservativo seria uma vantagem, já que aumenta as hipoteses de reprodução. "A evolução não é politicamente correcta", disse Brody. "Entre uma ampla variedade de práticas sexuais, apenas uma delas (a penetração vaginal) está consistentemente associada a uma melhor condição física e mental e é exatamente aquela que será favorecida pelo processo evolutivo".
O artigo de Brody será publicado na revista especializada Archives of Sexual Behaviour.


Em carta a ser divulgada na mesma publicação, o pesquisador escocês diz que uma possível explicação para o resultado de sua pesquisa é que a troca de fluidos – impossibilitada pela camisinha – pode ter efeitos no combate à depressão e benefícios para o sistema imunológico.


Noticia em: http://www.cidadeverde.com/geral_txt.php?id=42237


Serão os portugueses pessoas conscientes?

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