No nosso meio ainda não se comenta esta possibilidade. Mas, na Suazilândia, um pequeno reino africano que faz fronteira com a África do Sul e com Moçambique, a dificuldade em fazer os homens usarem o preservativo na relação sexual fez as autoridades sanitárias decidirem por uma campanha para a circuncisão da população adulta masculina, pela possibilidade de reduzir em até 60% a transmissão do HIV.
Nos adultos, a circuncisão é a retirada cirúrgica do prepúcio, a pele que recobre a glande do pénis, com anestesia local. Com a expectativa de vida ao redor dos 30 anos, na Suazilândia está o maior número de portadores de SIDA do continente africano.
Denominada Operação Abrahão e patrocinada pelo Projeto Aids Jerusalém e pelo Centro Médico Hadassah, médicos israelitas orientam os profissionais locais na realização do procedimento em larga escala, com base nas 100 mil intervenções realizadas em Israel, em pouco tempo, quando ocorreu a imigração em massa da ex-União Soviética na década passada.
África do Sul, Lesotho, Namíbia, Quênia e Uganda igualmente solicitaram o apoio da Operação Abrahão.
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