Afinal o que é o amor?
Confesso que a primeira vez que me perguntaram, “Mas afinal o que é o Amor?” senti o corpo tremer e o silêncio fez perceber que o amor não se explica…Estava numa sessão de esclarecimento com os mais pequeninos e de olhos arregalados, perguntou-me “ Mas afinal o que é o amor?”…
Na quarta-feira quando a jornalista do Jornal I me ligou, apercebi-me do mesmo silêncio e da dificuldade de colocar em palavras um sentimento tão único e especial.
Acho que descrever o amor é redutor da sua energia e da sua essência, encontrar substantivos e adjectivos para o Amor é condicioná-lo. Eu acho que não existem palavras para descrever o amor.
Quando ele acorda de manhã e me tapa para me proteger, é amor…
Quando percebe no silencio que o dia é de colo, é amor.
Quando me abraça no silêncio e me enxuga as lágrimas, é amor…
Fico sempre angustiada quando os casais me procuram e nas suas confidências não encontro mais nada. “Antes…tínhamos tanto para dar um ao outro”, dizia o poema…
Há pessoas que não se permitem viver o amor, que tem medo de se arriscar a sentir algo tão poderoso.
Ai o amor, é tão único e é tão bom descobri-lo em cada dia….
Feliz fim-de-semana …amanhã para comemorar o dia…vou até Belém, comer pastéis de nata quentinhos, acompanhados de beijos temperados com canela…
Que friozinho que está...bom para um sofá, manta quentinha e um chocolatinho quente.
E já agora compre hoje o Jornal I, ganha uma maçã para partilhar a dois e vê a nossa opinião sobre o amor...muito giro, obrigada Joana!
2 comentários:
O amor não se pode traduzir apenas num dia do ano!!
Drª Vânia!
Gostei de ler esta sua observação sobre o amor! Mas, quando fala em dia dos namorados que foi a data que passou, poderemos aplicar o amor com a mesma intensidade em qualquer idade? Vai-me dizer que sim, mas acho muito pouco provável que tal possa acontecer. Na juventude o amor é ardente na idade adulta (50 e muitos)o amor é morno.
Mas poderá de facto haver razões para esse resfriado no amor. Creio que será possível nesta idade um novo e intenso amor, mas,com outro "amor" e não aquele que se iniciou na juventude. Eu sofro disso, e creio que não serei o único. Que diz Drº Vânia a este lamento?
Conheço casais já muito entrados na idade que mantêm a chama do amor, pelo menos dão a entender que sim, mas são muito poucos.
Vejo com tristeza o quanto a Drª. fica angustiada quando lhe aparecem casais que dizem "Antes... tinhamos tanto para dar um ao outro".
Acha a Drª que será por medo que as pessoas não continuam a viver o amor como dantes?
Depois a Drª termina de uma forma tão romântica...amanhã para comemorar o dia, vou até Belém comer pastéis de nata quentinhos, acompanhados de beijos temperados com canela...
Como é agradável ouvir este romantismo da juventude, mas acredite que me dá um certo prazer e incentivo a imitá~la, não em Belém mas aqui onde me encontro que também há pastés de nata quentinhos,mas, sem beijos temperados...
A sério vou imitá-la e ver o que sinto.
Um abraço do seu admirador
JT
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