Recebi um convite muito simpático para na próxima sexta feira integrar um painel de investigadores que irão abordar nas mais diversas areas como estaremos em 2020. Eu irei fazer uma comunicação na área da sexualidade abordando algumas questões para pensarmos juntos. A entrada é gratuita por isso se estiver por Santa Maria da Feira, ou perto, lá esperamos por si..."Na véspera do Centro de Ciência completar 15 anos de existência… Noite dos investigadores vai pôr o Visionarium a bombar! É já no próximo dia 27 de Setembro, sexta-feira, que o Visionarium vai acolher a “Noite dos Investigadores”. A iniciativa, que é promovida pela Comissão Europeia, e decorre em vários países em simultâneo, visa na essência uma aproximação entre os cientistas/investigadores e o público em geral. Deste modo, diferentes ocorrências e atividades proporcionarão um conhecimento mais detalhado sobre alguns aspetos relacionados com a Ciência na sua vertente mais experimental. E não só… Para as 21h00 fica desde já reservado o momento nuclear do programa, um encontro-debate com profissionais de diferentes áreas que se revestirá do maior interesse: Como será o Mundo em 2020? Vânia Beliz, sexóloga e apresentadora da rubrica “Final Feliz”, na SIC Radical, Carlos Herdeiro, físico e docente na Universidade de Aveiro, bem como Luís Miguel Loureiro, jornalista na RTP e também ele docente na Universidade de Lusófona, vão conversar com o público sobre como poderão vir a ser os dias daqui a 7 anos, partindo cada um destes especialistas da sua área de conhecimento para buscar as respostas. Futurologia? Sim, de certo modo, mas partindo de uma base científica. E se esta é a cereja no topo do bolo, no capítulo das atividades experimentais e no período que antecede o encontro-debate há propostas como a que se prende com a “Clonagem Plantas”, que decorre entre as 20h00 e as 20h30. É notório um despertar de interesse e curiosidade crescentes na sociedade no que toca à utilização da tecnologia como um meio para melhorar as características genéticas das plantas. Afinal, em que consistem as novas técnicas de clonagem e manipulação genéticas das plantas? Só vai saber responder quem vier a essa mesma hora. Entre as 20h30 e as 21h00 a proposta recai na “Produção de Biodiesel”. Partindo do pressuposto que num futuro mais ou menos próximo, o biodiesel possa vir a substituir os combustíveis fósseis no que toca a fazer andar os diferentes veículos, esta sugestão em forma de convite passa por desafiar os participantes a observarem microalgas produtoras de óleos utilizados como matéria-prima no fabrico de biodiesel e aprender um pouco sobre o seu processo de fabricação. Após o encontro-debate, entre as 22h30 e as 23h00, verifica-se um novo fôlego nas atividades experimentais. Para recuperar as baterias, nada melhor do que conceber uma “Pilha Microbiológica”. Num cenário de crise energética e de dependência dos combustíveis fósseis, torna-se um imperativo para a Ciência pesquisar e desenvolver formas alternativas de produção de energia. O repto lançado aos participantes é o de participarem na montagem e colocação em funcionamento de uma pilha eletroquímica. A última das sessões práticas ficará reservada para a temática das “Drogas Sociais”. Das 23h00 às 23h30 serão feitos testes e analisados os efeitos das chamadas drogas sociais, entre elas a cafeína, a nicotina e o álcool, e aferir o ritmo cardíaco de um modelo biológico – Daphnia magna Straus para perceber o seu efeito no organismo humano. A participação é totalmente gratuita, apenas requer uma inscrição prévia, uma vez que as sessões experimentais decorrem no Laboratorium e o espaço físico pode numa única sessão não albergar todos os que queiram participar. Podem fazê-lo através dos telefones: 256 370 605/9, ou via correio eletrónico para: info.visionarium@aeportugal.com. Agora é só aparecer a partir das 19h45, do dia 27 de Setembro. "
Ninguém escapa à passagem do tempo. Nas mulheres, a menopausa marca a entrada numa nova fase da vida; mas atenção meus senhores, os homens também não escapam aos efeitos do envelhecimento e com a chegada dos 40 anos começam a surgir as primeiras alterações causadas por desequilíbrios hormonais.
Mas, se nas mulheres, este ciclo é marcado de forma evidente pelo fim da menstruação e consequentemente pela cessação da capacidade reprodutora, nos homens não existe um marco claro que assinale a transição. Aliás, para alguns, a “mudança de idade” passa despercebida, a tal ponto que muitos a consideram um mito. No entanto, estamos a falar de uma etapa da vida bem real, que implica uma série de alterações hormonais que dão origem a modificações físicas, emocionais e sexuais no homem.
Tal como nos explica o urologista José Pereira da Silva, “designamos de andropausa a redução ou perda de atividade sexual no homem que se acompanha de outras perturbações de ordem geral”. Este é um período caracterizado por uma diminuição da produção de testosterona (hormona sexual masculina, segregada pelos testículos), à semelhança do que sucede com a descida dos níveis de estrogénios (hormonas sexuais femininas produzidas nos ovários) da mulher durante a menopausa. Mas ao contrário do que acontece no sexo feminino, os homens não sofrem modificações hormonais difíceis de ultrapassar e mantêm a sua capacidade reprodutora.
As diferenças não terminam aqui. Enquanto a menopausa se instala de forma abrupta, a andropausa tende a ser um fenómeno insidioso, lento e gradual, podendo iniciar-se entre os 40 e os 70 anos. “A andropausa parece evidenciar-se com maior frequência a partir dos 50 anos de idade mas existe grande variabilidade relacionada com o estilo de vida do homem em questão. Regra geral, quanto mais saudável foi e é o seu estilo de vida, mais tardia e suave é a ocorrência da andropausa”, revela o urologista.
Mas atenção, “o raciocínio contrário também é verdadeiro”, alerta José Pereira da Silva. Apesar de surgir associada ao envelhecimento e de se poder relacionar com a diminuição de níveis de testosterona, existem outros fatores que podem agravar ou acelerar o aparecimento da andropausa. É o caso do sedentarismo, consumo excessivo de álcool e tabaco, stress, múltipla medicação e várias doenças como “a obesidade, a diabetes mellituse a prostatite [inflamação da próstata] ”, acrescenta o especialista.
Vença os efeitos da andropausa
Comparativamente com a menopausa, os sintomas da andropausa são mais subtis e por isso não se observam tão facilmente. E tal como acontece no sexo feminino, há homens que passam esta fase sem problema nenhum, contudo também há outros em que os sintomas se manifestam de forma mais acentuada."
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