31 de janeiro de 2008

A Maleta Vermelha no PROVA ORAL Antena 3



É com muito orgulho que recebemos ainda contactos e abordagens depois da nossa passagem pelo programa Prova Oral no passado dia 24 de Janeiro.

Foi um momento de grande cumplicidade que resultou numa conversa leve e esclarecedora sobre sexualidade feminina. PRESTAMOS UM SERVIÇO PÚBLICO, ESTÁ DITO...


E escreve o Alvim no seu bogue:


http://provaoral.blogspot.com
Sexo a dois, sem dar conta do assunto a ninguém, é muito bonito, sim, muito agradável, é verdade, faz bem à circulação, de facto, convive-se imenso, deveras, fala-se de religião – oh, meu deus, oh meu deus –, encara-se a vida de forma mais afirmativa – oh sim, oh sim – e fazem-se metáforas lindíssimas com a fauna e a flora; mas quando há acessórios ao barulho, mais giro ainda é consultar quem sabe do assunto, apimentar a imaginação com experiências alheias, folhear os catálogos, ver a montra, e surpreendermo-nos deliciosamente como eternos principiantes: «isto é para quê?», «para meter onde?», «credo, tão comprido: e depois não sai pela boca?», «e quando se carrega no botão faz o quê?», «ah, e também bate claras em castelo?», «e se eu apertar aqui o que é que acontece?, ups, Augusto, tens lencinhos de papel?»

E são duas convidadas muito por dentro (salvo seja) deste universo fantástico dos acessórios eróticos, que vamos ter na Prova Oral, hoje transformada num autêntico consultório erótico (sublinho que consultório erótico e orgia são coisas diferentes). São elas Alexandra Campos Leal, consultora de Acessórios Eróticos, e Vânia Beliz, sexóloga e assessora (aqui, sublinho que ser assessora não é o mesmo que ser acessório) de uma empresa que comercializa os ditos cujos.

Vamos conversar sobre os hábitos de consumo erótico dos portugueses; se hoje já se entra mais à vontade dentro de uma sex shop, sem aquele medo de haver alguém conhecido à espreita atrás da palmeira de plástico do centro comercial; se ainda se cola o dístico de tarado ou excêntrico a qualquer pessoa que ouse sair da sex shop com um saquinho de compras na mão («Ai, dona Emília, ela que sempre me pareceu tão certinha, sai-me daquele antro com um saco enorme, sei lá com o quê e para meter pelo quê adentro»); se ainda se usa muito o artifício de comprar, por exemplo, uma boneca insuflável mandando embrulhar e dizendo a voz alta, com descontracção afectada, que «é para oferecer, é uma para uma despedida de solteiro»; e, já agora, que acessórios são mais apreciados.


Foi um momento único...
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